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Author name: Curtis Chincuinha

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“A segurança cibernética não depende apenas da tecnologia, mas também da consciência, responsabilidade e boas práticas de todos os utilizadores”, afirma Igna Macule

Maputo, 3 de Outubro de 2025 – “A segurança cibernética não depende apenas da tecnologia, mas também da consciência, responsabilidade e boas práticas de todos os utilizadores”, afirmou hoje Igna Macule, Inspectora-Geral do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, por ocasião do lançamento do Mês de Consciencialização sobre Segurança Cibernética, na cidade de Maputo. A dirigente destacou que, apesar das oportunidades que o acesso digital oferece para o desenvolvimento social e económico, os riscos também aumentam, incluindo fraudes electrónicas, uso indevido de dados pessoais e a exposição de crianças, jovens e idosos a ameaças online. “Proteger os cidadãos é uma prioridade. A segurança digital é um dever colectivo”, sublinhou. Durante a intervenção, Macule apresentou os principais avanços na implementação da Política Nacional de Segurança Cibernética e da Estratégia de Implementação, destacando a criação da Rede Nacional de Equipas de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRTs), já operacionais em sectores estratégicos, instituições de ensino, bancos e províncias, com expansão prevista para os sectores financeiro e energético. A Inspectora salientou ainda a importância de proteger as Infra-estruturas Críticas de Informação, abrangendo energia, telecomunicações, transportes, saúde, finanças e segurança pública. Segundo ela, “é essencial que as entidades responsáveis criem rapidamente equipas de resposta e adotem medidas proactivas para garantir a resiliência e a continuidade operacional”. Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do INTIC, Lourino Chemane, reforçou que a segurança digital é um dever colectivo, acrescentando que as campanhas de sensibilização promovidas desde 2022 têm contribuído significativamente para a melhoria de Moçambique no Índice Global de Segurança Cibernética. No âmbito das celebrações do mês de Outubro, foram anunciadas diversas actividades, incluindo ações de consciencialização de funcionários públicos, privados e estudantes em várias províncias, webinars sobre CSIRTs em acção, workshops sobre inclusão de mulheres na cibersegurança, bem como formações para deputados, professores e técnicos sobre prevenção de incidentes cibernéticos, abusos online de crianças e jovens, investigação de ransomware e preservação de provas digitais.

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Funcionários do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD) garantem estar preparados para aplicar a Lei do Direito à Informação

Maputo, 03 de Outubro – Funcionários do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD) garantem estar preparados para aplicar a Lei do Direito à Informação (Lei n.º 34/2014, de 31 de Dezembro), na sequência da palestra realizada hoje no edifício-sede do ministério, no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Acesso Universal à Informação (IDUAI). O evento teve lugar com o objectivo de reforçar a compreensão normativa e prática do direito de acesso à informação e de sublinhar a sua relevância para a participação cidadã e a transparência institucional. A sessão, conduzida por Joaquim Francisco Cumbane, chefe do Gabinete Jurídico, e por Ruth Matusse, chefe da Secretaria Central, permitiu aos funcionários aprofundar o conhecimento sobre os princípios e mecanismos previstos na lei. Durante a intervenção, Cumbane enfatizou que o artigo 1.º define o exercício do direito à informação como instrumento de participação democrática permanente, enquanto os artigos 2.º e 3.º delimitam o âmbito de aplicação da lei, incluindo órgãos públicos, administração directa e indirecta, representações no exterior e entidades privadas que desempenham funções públicas ou utilizam recursos públicos. Os participantes foram informados de que os artigos 4.º a 6.º consagram princípios fundamentais, tais como máxima divulgação, transparência, interesse público e simplicidade nos procedimentos, assim como o dever das entidades de disponibilizar informação de interesse público. Nos artigos 7.º e 8.º são definidos os requisitos formais dos pedidos e os prazos de resposta, normalmente de 10 dias, prorrogáveis quando justificado. O artigo 10.º prevê a emissão de certidão negativa em caso de indisponibilidade ou inexistência da informação, enquanto os artigos 11.º e 12.º regulam mecanismos de recurso e responsabilização das entidades públicas. Cumbane sublinhou que a compreensão teórica da lei deve ser complementada pela sua operacionalização nas rotinas institucionais, incluindo a digitalização de arquivos, criação de comissões internas de avaliação de pedidos e definição de fluxos internos claros. Segundo o chefe do Gabinete Jurídico, estas medidas contribuem para que o cidadão tenha acesso eficiente e seguro à informação. Seguindo a explanação de Cumbane, Ruth Matusse trouxe a perspectiva prática da gestão da informação, destacando a importância de sistemas documentais organizados, políticas claras de disponibilização, classificação e indexação adequadas. Foram igualmente abordadas as excepções previstas no artigo 5.º, que protegem direitos como honra, reputação, imagem pública, privacidade, segurança nacional, segredo de Estado e segredos comerciais. Durante a intervenção, Matusse sublinhou que, em situações de pedidos de informação que envolvam dados sensíveis, a lei prevê a aplicação de excepções devidamente fundamentadas, assegurando simultaneamente a protecção dos direitos do cidadão e o cumprimento da legislação vigente. Ressaltou ainda a necessidade de estabelecer diretrizes internas, definir fluxos padronizados, constituir comissões de avaliação e promover formação contínua dos quadros, como medidas essenciais para garantir um tratamento ético, eficiente e transparente da informação pública. A palestra revelou-se relevante para consolidar o papel do cidadão como beneficiário do direito à informação e para reforçar a cultura de transparência no MCTD.

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Exortação de Sua Excelência o Ministro das Comunicações e Transformação Digital por Ocasião da Celebração do Mês de Consciencialização Sobre Segurança Cibernética

Caros compatriotas, É com grande satisfação que me dirijo a todos nesta ocasião especial, dedicada à celebração do mês de Outubro, que foi adoptado internacionalmente como Mês de Consciencialização Sobre Segurança Cibernética, tendo iniciado a partir de uma campanha realizada em 2004, nos Estados Unidos, com o objectivo de educar sobre a importância da segurança digital. Moçambique associa-se à esta celebração global de consciencialização sobre segurança cibernética para educar o cidadão, instituições públicas e privadas sobre a importância da protecção no ambiente digital, reforçando o seu compromisso com a construção de uma sociedade digital mais segura, resiliente e consciente.  O avanço das tecnologias digitais trouxe imensas oportunidades para o desenvolvimento social e económico do nosso país. No entanto, com a crescente digitalização das nossas vidas, tornam-se cada vez mais evidentes os desafios associados à segurança no uso da Internet. As ameaças de segurança cibernética tornam-se cada vez mais sofisticadas na actualidade, em particular com a utilização da Inteligência Artificial pelos criminosos cibernéticos. A protecção do cidadão, especialmente das nossas crianças e jovens, contra ameaças cibernéticas, é uma responsabilidade que nos cabe a todos: governo, sector público, sector privado, academia e sociedade civil. A Segurança Cibernética é uma prioridade global na era digital, pois a crescente interdependência tecnológica e a evolução das ameaças cibernéticas exigem a protecção de dados, sistemas e infraestruturas críticas (telecomunicações, energia, transporte, serviços financeiros, saúde, educação) e a sua protecção eficaz requer para além das medidas técnicas e organizacionais, uma cultura de segurança cibernética individual e colectiva para prevenir os riscos cibernéticos, garantir a continuidade dos negócios, manter a conformidade regulatória e proteger a soberania nacional. O Governo de Moçambique aprovou a Política de Segurança Cibernética e Estratégia da sua implementação (PENSC), através da Resolução nº. 69/2021, de 31 de Dezembro, que visa assegurar a protecção do cidadão, dos activos de informação e das infra-estruturas críticas no espaço cibernético. Uma das 25 iniciativas da PENSC é a realização de programas de consciencialização do cidadão, em particular para crianças e jovens, visto que é a faixa etária da população moçambicana que tem sofrido mais abusos no espaço digital. Como resultado da implementação das iniciativas definidas na Política Nacional de Segurança Cibernética e sua Estratégia de Implementação e dos esforços em diversas dimensões que o Governo, academia e a sociedade civil têm vindo a empreender com vista melhorar a postura do país em segurança cibernética, Moçambique tem registado progressos assinaláveis na construção de um ecossistema digital mais seguro.  Foi estabelecido a Equipa Nacional de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRT Nacional) estamos no processo da criação da Rede Nacional de CSIRTs. Como parte da mitigação de ocorrência de incidentes cibernéticos, em Moçambique as Equipas de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRTs) desempenham um papel fundamental na consciencialização do cidadão de modo a adoptar práticas conscientes e seguras no ambiente digital, assim como na coordenação e melhoramento da capacidade de detecção e resposta aos incidentes cibernéticos.  Actualmente estão operacionais os CSIRT do Governo, a Unidade de Defesa Cibernética, CSIRT da Rede de Instituições de Ensino Superior e de Investigação de Moçambique (MoRENet), CSIRT do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), CSIRT do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças (CEDSIF), CSIRT do Sector de Telecomunicação, CSIRT do Banco de Moçambique, CSIRT da Província de Inhambane e CSIRT da Província de Tete, estando no processo de criação dos CSIRTs sectoriais das Finanças, Energia e da Banca. Neste âmbito, exortamos aos reguladores dos sectores económicos para com maior brevidade estabelecerem as respectivas Equipas de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética Sectoriais (CSIRTs Sectoriais), aos Serviços Provinciais de Assuntos Sociais para estabelecerem as CSIRTs Provinciais, aos municípios para estabelecerem os CSIRTs Municipais e as instituições públicas e privadas para estabelecem os CSIRTs institucionais. A protecção das nossas infra-estruturas críticas que abrangendo sectores como energia, telecomunicações, transportes, saúde, finanças e segurança pública é vital para o funcionamento ininterrupto dos serviços essenciais à sociedade e à economia do nosso país, pelo que exortamos às entidades responsáveis pela gestão de Infra-estruturas Críticas que adoptem medidas proactivas para garantir sua segurança, resiliência e continuidade operacional e  estabelecerem os respectivas CSIRTs institucionais. Igualmente exortamos aos dirigentes das Instituições do Ensino Superior, instituições publicas e privadas para promoverem campanhas de sensibilização nas suas comunidades académicas e científicas, e nos sectores de trabalho com vista a melhorar os níveis de conhecimento sobre comportamento positivo na Internet e nas redes sociais em particular. A consciencialização em segurança cibernética é um compromisso individual e colectivo, diz respeito a todos nós, é nosso dever contribuir para proteger pessoas, organizações e a soberania digital.  Exortamos a sociedade em geral para ser vigilante nas redes sociais, que muitas vezes são usadas como meio de desinformação, sendo essencial verificar a fonte antes de partilhar notícias e outras informações. Recomendamos seguir canais oficiais e confiáveis para obter informações e evitar discurso de incitação ao ódio, cyberbullying e assédio, promovendo deste modo um ambiente digital saudável e construtivo. A consciencialização é o primeiro passo para a mudança. Juntos, somos mais fortes no combate contra as ameaças digitais. “Moçambique com um espaço cibernético seguro, resiliente e uma sociedade consciencializada“ Maputo,   03 Outubro de 2025 Prof. Doutor Eng. Américo Muchanga Ministro das Comunicações e Transformação Digital

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MCTD promove Workshop de Consciencialização em Segurança Cibernética

Maputo, 02 de Outubro de 2025 – O Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), através do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação (INTIC, IP.), com o apoio de parceiros internacionais, realiza amanhã, 03 de Outubro, em Maputo, o Workshop de Consciencialização em Segurança Cibernética, sob o lema “Moçambique com um espaço cibernético seguro, resiliente e uma sociedade consciencializada”. O evento insere-se nas comemorações do Mês Internacional de Consciencialização em Segurança Cibernética, celebrado em Outubro, e tem como objectivo sensibilizar cidadãos, organizações e instituições governamentais sobre a importância da protecção de dados, da segurança digital e do uso responsável das tecnologias. A iniciativa visa capacitar crianças, jovens, mulheres e a sociedade em geral para enfrentar as ameaças cibernéticas, promovendo a criatividade e inovação na forma de proteger informações e sistemas digitais. O workshop contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que abordarão temas como protecção de informações pessoais, segurança de infra-estruturas digitais, prevenção de crimes cibernéticos e estratégias de resiliência digital. Os participantes também terão oportunidade de interagir em sessões práticas e discutir medidas concretas de segurança aplicáveis em diferentes contextos sociais e profissionais. Esta iniciativa é uma oportunidade única para consolidar a segurança digital no país, estimulando a participação activa de todos os cidadãos na protecção do espaço cibernético nacional. O evento pretende não apenas informar, mas também inspirar a sociedade moçambicana a adoptar práticas seguras, inovadoras e conscientes, reforçando o compromisso do Governo com uma sociedade digital resiliente e preparada para os desafios do futuro.

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Aprovadas propostas de lei sobre segurança e crime cibernético em Moçambique

Maputo, quarta-feira, 01 de Outubro de 2025 – Trata-se de duas propostas de lei aprovadas ontem, em Maputo, pelo Conselho de Ministros, na 33.ª Sessão Ordinária, a submeter à Assembleia da República, com o objectivo de reforçar a segurança cibernética e prevenir crimes digitais no país. A primeira proposta, Lei de Segurança Cibernética, visa responder de forma eficaz aos desafios da Sociedade da Informação, garantindo a segurança do Estado, das instituições e dos cidadãos, assim como a protecção de sistemas de informação e infra-estruturas críticas no espaço cibernético. A segunda proposta, Lei do Crime Cibernético, estabelece regras aplicáveis a todas as pessoas singulares e colectivas, públicas ou privadas, que usam redes de comunicação de dados e sistemas de informação. A lei contempla disposições sobre cooperação internacional e recolha de provas em suporte electrónico, visando prevenir e responder a crimes digitais. O Governo sublinha que estas propostas reforçam a segurança, protegem instituições, empresas e cidadãos, e contribuem para um ambiente digital mais seguro e confiável para todos os sectores da sociedade.

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Portal do Cidadão vai facilitar acesso a serviços, garante ministro Muchanga

Maputo, 29 de Setembro de 2025 – O ministro das Comunicações e Transformação Digital declarou hoje, em Maputo, que o Portal do Cidadão será um marco na modernização dos serviços públicos em Moçambique. A nova plataforma digital vai reunir num único canal vários serviços estatais e permitirá ao cidadão aceder, de forma eficiente e integrada, à emissão de documentos oficiais, ao agendamento de serviços, ao acompanhamento de processos e à consulta de informações administrativas. Durante o discurso de abertura do workshop sobre E-Visa/ETA, o ministro afirmou que o portal trará vantagens substanciais para os cidadãos, entre elas a eliminação de deslocações desnecessárias, o atendimento remoto 24 horas por dia, maior transparência nos trâmites administrativos e rastreabilidade de requerimentos. Foi destacado que, quando algum serviço depender de dados de identificação ou migração, como a emissão de passaporte ou autorização de residência, o sistema poderá aceder automaticamente a informações já validadas noutras bases estatais, reduzindo redundâncias e minimizando o risco de fraudes. O ministro sublinhou igualmente que a interoperabilidade entre sistemas será um diferencial crucial. Entidades como os serviços de migração, identificação civil, consulares e de fronteiras poderão comunicar-se automaticamente, agilizando processos e fortalecendo a segurança. Nesse sentido, o cidadão terá menos barreiras burocráticas e receberá respostas mais céleres, enquanto o Estado ganhará em eficiência operacional e reduzirá custos logísticos. No âmbito do sector de migração, o governante observou que a unificação e digitalização permitirão que pedidos de vistos electrónicos sejam processados com maior rapidez, com menos intervenção manual e risco reduzido de erros. Para o turismo, a expectativa é clara: visitantes estrangeiros poderão submeter o pedido de visto antes da viagem, com previsibilidade e menor tempo de espera nas fronteiras, contribuindo para tornar Moçambique mais competitivo como destino internacional. O workshop da VFS Global, que serviu de palco ao anúncio, reúne representantes do Governo, técnicos de migração e do sector do turismo, e discute detalhes técnicos da solução E-Visa/ETA, integração de sistemas e fluxo operacional. Nos próximos dias, serão ajustados os documentos de escopo e feitas visitas aos centros de emissão de passaportes, bilhetes de identidade e autorizações de residência em Maputo. Com essa iniciativa, o ministro garantiu que o Estado está empenhado em transformar digitalmente os serviços públicos, colocando o cidadão no centro da prestação de serviços e alinhando Moçambique com as melhores práticas de governação electrónica.

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Ministro das Comunicações lança incubadora ThinkLab para impulsionar startups e transformação digital

Maputo, 15 de setembro de 2025 – O Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, inaugurou esta segunda-feira a ThinkLab, a nova incubadora tecnológica do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), no Bairro da Malanga, em Maputo. A iniciativa coincide com a celebração do 33º aniversário do INCM e marca um importante passo para impulsionar startups, inovação tecnológica e a transformação digital em Moçambique. Ao longo de três décadas, destacou o Ministro, o INCM tem sido um guardião de confiança, assegurando o crescimento do setor das comunicações com estabilidade, transparência e equidade. “Graças ao trabalho do INCM, milhões de moçambicanos puderam conectar-se, as empresas floresceram e o nosso país deu passos firmes rumo à era digital”, afirmou. Segundo Américo Muchanga, a ThinkLab representa um futuro de inovação, criatividade e transformação digital inclusiva. “Este laboratório é mais do que um espaço físico; é uma plataforma de oportunidades onde talentos poderão florescer e a tecnologia poderá ajudar a resolver problemas críticos da sociedade, como educação, saúde, segurança, transportes e pagamentos de serviços”, acrescentou. O Ministro reafirmou o compromisso do Governo em não deixar ninguém para trás na revolução digital, destacando a importância do INCM como regulador que vai além da simples função de controlar. Segundo ele, “o país precisa de um regulador que lidere, inspire a transformação digital e abra caminhos para oportunidades, protegendo os cidadãos e incentivando a inovação”. Américo Muchanga também destacou os principais desafios do regulador, como garantir inclusão digital universal, proteger a população contra ciberataques, gerir o espectro radioelétrico de forma eficiente, promover concorrência justa, incentivar investimentos privados e garantir a sustentabilidade do setor. Dirigindo-se aos funcionários do INCM, o Ministro enfatizou que a missão de transformação digital não é responsabilidade exclusiva do Governo ou da indústria. “Exige um regulador que não se limite a delinear regras, mas que ajude a moldar o futuro, proteja e estimule a inovação, tornando a inclusão digital uma realidade para cada moçambicano”, afirmou. A cerimónia contou ainda com a presença da Presidente do Conselho de Administração do INCM, Helena Fernandes, que reforçou a importância da ThinkLab como ponte entre ideias e mercado, criando condições para que startups e empreendedores nacionais transformem suas ideias em soluções concretas. No evento, foram apresentadas 12 startups incubadas, selecionadas entre 51 candidaturas, com projetos inovadores nas áreas de educação, saúde, mobilidade, segurança e serviços digitais, incluindo iniciativas como Farmácia na Mão, Dika Hub, Palichi e Moova. A ThinkLab Moçambique surge como um espaço onde talentos poderão desenvolver soluções inovadoras para os desafios do país. A incubadora simboliza a visão de um Moçambique mais conectado, criativo e preparado para liderar a transformação digital, reafirmando o papel do INCM como regulador ativo e parceiro do desenvolvimento tecnológic

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Nilsa Miquidade exorta sectores a usarem informação climática na prevenção de riscos

Maputo, 12 de Setembro de 2025 – Teve lugar hoje, em Maputo, a abertura oficial do Décimo Segundo Fórum Nacional de Antevisão Climática (FNAC – XII), uma iniciativa que desde 2014 se firmou como uma plataforma de diálogo interactivo entre o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM, IP) e parceiros estratégicos, visando garantir o uso eficaz da informação climática na planificação nacional. No discurso de abertura, Nilsa Miquidade, Secretária Permanente do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, em representação do Governo da República de Moçambique, destacou que a previsão climática sazonal constitui um instrumento essencial para a redução dos riscos e impactos de desastres naturais, reforçando a segurança alimentar, a saúde pública, a gestão dos recursos hídricos e o planeamento em sectores estratégicos. Sublinhou ainda que fenómenos extremos como ciclones, cheias e secas continuam a representar um enorme desafio para o país, mas que o trabalho técnico e científico do INAM e de outras instituições tem permitido salvar vidas e minimizar danos. Nilsa Miquidade apelou para que todos os sectores façam uso da informação produzida pelo Fórum, transformando-a em acções concretas de prevenção, mitigação e adaptação. Referiu igualmente o papel da transformação digital como aliada da meteorologia, através da utilização de tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas, que permitem maior precisão e eficiência na recolha e análise de dados climáticos. O Fórum FNAC-XII serve de espaço para a divulgação da previsão climática sazonal para a época chuvosa 2025/2026, bem como para a apresentação dos cenários prováveis nos sectores hidrológico, agrícola, de saúde pública, estradas, energia e gestão de riscos de desastres. Por sua vez, o Director-Geral do Instituto Nacional de Meteorologia, Adérito Aramuge, saudou os participantes e enfatizou que a ciência climática, baseada em rigor técnico e dedicação, é cada vez mais uma ferramenta indispensável para apoiar decisões estratégicas. O evento contou ainda com a intervenção de Suzete José, em representação do Secretário de Estado na Cidade de Maputo, que deu as boas-vindas aos participantes e sublinhou a relevância do encontro para o desenvolvimento socioeconómico do país, destacando os benefícios que a previsão climática traz para sectores vitais como a agricultura e a gestão de recursos. Participaram igualmente no encontro a Presidente do INGD, Luísa Meque, representantes do Programa Mundial de Alimentação em Moçambique, membros do Conselho Consultivo do MCTD, parceiros de cooperação, representantes do Colectivo de Direcção do INAM, técnicos nacionais e internacionais, bem como distintos convidados que enriqueceram o debate rumo a um futuro mais resiliente e sustentável.

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Antecipar para Proteger: Moçambique Debate Futuro Climático no 12º Fórum Nacional Promovido pelo MCTD

Maputo, 11 de Setembro de 2025 – O Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), através do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM, IP), realiza, amanhã, dia 12 de Setembro, o Décimo Segundo Fórum Nacional de Antevisão Climática (FNAC – XII). O evento, que terá lugar no Montebelo Indy Maputo Congress Hotel a partir das 09h00, é um pilar estratégico do Governo para fortalecer a resiliência do país face aos desafios climáticos. Sob a égide do MCTD, o fórum serve como uma plataforma de diálogo interactivo onde o INAM, IP, partilha informação vital com parceiros estratégicos e sectores-chave da economia nacional. A iniciativa sublinha o compromisso do Ministério em utilizar a tecnologia e a comunicação para maximizar a disseminação e o uso de dados críticos, como a previsão climática sazonal. O ponto alto do encontro será a divulgação da Previsão Climática Sazonal para a época chuvosa 2025/2026. Esta previsão é fundamental para a planificação e tomada de decisão em áreas vitais como a agricultura, gestão de recursos hídricos, saúde pública, energia e infra-estruturas. Ao promover este diálogo, o Ministério das Comunicações e Transformação Digital reafirma o seu papel central na redução do impacto de desastres de origem hidro-meteorológica, contribuindo directamente para a segurança alimentar, a protecção de infra-estruturas e o bem-estar dos cidadãos.

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Américo Muchanga defende digitalização como caminho para modernização e inclusão social em Moçambique

Maputo, 10 de Setembro de 2025 – Em entrevista concedida hoje à BBC, o Ministro da Comunicação e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, defendeu a digitalização como uma estratégia essencial para fortalecer a governança pública e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, sobretudo no sector informal, que representa cerca de 80% dos negócios do país. Segundo o ministro, digitalizar o sector informal é fundamental para criar empregos, capacitar a população jovem e ampliar o acesso a serviços essenciais. “A digitalização não é apenas uma mudança tecnológica. É uma estratégia central para o desenvolvimento sustentável, para melhorar a governança e para aumentar a qualidade de vida da população”, afirmou. O plano do governo inclui o projecto Internet para Todos, que visa conectar toda a população nos próximos anos. Actualmente, apenas uma parte da população tem acesso à internet, enquanto a cobertura de telecomunicações ainda é limitada. O governo pretende expandir a rede 4G para novas comunidades e criar centros comunitários multi-mídia para atender cidadãos sem dispositivos ou recursos financeiros. Américo Muchanga destacou também a adopção de M-Pesa, que possibilita serviços financeiros digitais em três redes móveis do país, reforçando a inclusão económica e o acesso a serviços públicos digitais. Além disso, o governo estuda experiências de e-governo em países como Ruanda, Estónia, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Brasil e Reino Unido, visando replicar boas práticas adaptadas à realidade moçambicana. Para o ministro, a digitalização é uma ferramenta estratégica para diversificar a economia, reduzir a dependência da agricultura e dos recursos naturais e transformar o sector informal em um motor de crescimento sustentável, melhorando simultaneamente a governança e a vida da população.

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