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Moçambique Participa na 11ª Sessão Substantiva do Grupo de Trabalho Aberto das Nações Unidas

Moçambique, representado pelo Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), participa de 07 a 11 de Julho corrente, em Nova York, na 11ª Sessão Substantiva do Grupo de Trabalho Aberto das Nações Unidas sobre a Segurança e o Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Contexto da Segurança Internacional (OEWG sobre TICs). Durante o evento, em representação do MCTD, Rachida Momade frisou que Moçambique junta-se aos demais Estados Membros ao sublinhar que as actividades maliciosas com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que visem infraestruturas críticas, incluindo cabos submarinos e centros de dados, constituem uma violação grave do Direito Internacional, alinhando plenamente com a declaração proferida pela Nigéria em nome do Grupo Africano. Na sua intervenção, Rachida Momade fez menção que o país está profundamente consciente da importância estratégica dos cabos submarinos e das infraestruturas digitais para a sobrevivência nacional e conectividade regional, sendo que a sua protecção deve estar claramente reflectida nos compromissos acordados. Em relação à lista de tecnologias digitais emergentes Moçambique propôs a inclusão da Inteligência Artificial, pois a mesma tecnologia já esta a ser utilizada para explorar vulnerabilidades em redes e infraestruturas de tecnologias de informação, como os centros de dados. Na mesma ocasião, a Representante do MCTD no evento falou das ameaças associadas à aplicação de inteligência artificial (como notícias falsas, desinformação, discurso de ódio e campanhas sociais direccionadas) representam actualmente riscos significativos para a democracia, a paz e a estabilidade em muitos países. Moçambique destacou igualmente a importância de uma capacitação dedicada em matéria de Direito Internacional, especialmente para os países em desenvolvimento, a fim de garantir uma participação equitativa na definição de normas jurídicas no domínio digital. Programas adaptados, ministrados em parceria com instituições jurídicas regionais e em múltiplos idiomas, aumentariam substancialmente o seu impacto. Sublinhou também a necessidade de apoio técnico e financeiro direccionado aos países em desenvolvimento para que possam estabelecer e manter pontos de contacto nacionais operacionais, incluindo infraestrutura segura de comunicação, formação em cibersegurança e participação em exercícios de coordenação presenciais. Moçambique incentiva que o futuro mecanismo considere expandir as reflexões sobre ferramentas operacionais de medidas de construção de confiança, incluindo: Protocolos de notificação de incidentes em infraestruturas críticas; Modelos de cooperação público-privada para sistemas de alerta precoce e partilha de informações e Exercícios regionais regulares para construção de confiança mútua e teste de prontidão nacional. O evento que termina amanha, 11 de Julho, e decorre nos Estados Unidos da América, na Cidade de Nova York, conta com a participação de diversos representantes dos países membros das Nações Unidas.

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Moçambique na Cimeira Mundial da Sociedade de Informação

Uma delegação moçambicana, dirigida pelo Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, participa na Cimeira Mundial da Sociedade de Informação (WSIS) e Simpósio Global de Inteligência Artificial, que têm lugar  entre 7 e 11 de Julho corrente, em Genebra, capital da Suíça. A Cimeira Mundial da Sociedade de Informação de 2025 (WSIS+20) reúne organizações internacionais, governos, academia, indústria e outras partes interessadas para o balanço dos principais desafios e conquistas, oportunidades e tendências tecnológicas. O Ministro Muchanga irá capitalizar esta plataforma para estabelecer encontros bilaterais com parceiros de cooperação com vista ao estreitamento de laços e criação de sinergias para materializar os objectivos da agenda nacional de governação. Dentre os aspectos a abordar destaca-se a digitalização de processos e facilitação da implementação de políticas públicas através das TICs; o uso da Inteligência Artificial para promover a acessibilidade de serviços públicos ao cidadão, segurança cibernética e protecção de infraestruturas críticas, resiliência de redes e sistemas de telecomunicações, facilitação do processo de identidade digital e governação de dados, promoção da economia digital e comércio electrónico e mobilização de recursos para o fomento do acesso à internet e conteúdos educacionais. No encontro, a delegação moçambicana, que inclui a Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora das Comunicações, Helena Fernandes, irá partilhar experiências e perspectivas do país do domínio das Telecomunicações e TICs. O evento, organizado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) irá reconhecer e premiar projectos e inovações que se baseiam no poder das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para promover o desenvolvimento sustentável e bem-estar social.

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Executivo Moçambicano Reforça Estratégia de Transformação Digital em Seminário Nacional Multissectorial

Município de Marracuene, Província de Maputo, 8 de Julho de 2025 – Teve início hoje, no Município de Marracuene, um seminário dedicado à consolidação final dos Programas de Transformação Digital da Administração Pública de Moçambique. A iniciativa, que se prolonga até ao dia 12 de Julho, enquadra-se na cooperação com o Plano Mattei, através do seu eixo Digital Flagship for Africa, promovido pelo Governo da Itália. Realizado sob liderança do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD) e com suporte técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o seminário reúne 39 quadros seniores de instituições públicas estratégicas, com o propósito de harmonizar e consolidar propostas de projectos que serão submetidas a plataformas internacionais de financiamento. A realização do seminário decorre de um processo aprofundado de identificação de prioridades no sector digital, que culminou na definição de três programas estruturantes. O primeiro incide sobre Infra-estruturas Digitais, Conectividade e Serviços Digitais; o segundo orienta-se para os Serviços Digitais aplicados à Gestão das Finanças Públicas; e o terceiro privilegia os Serviços Digitais nos Sectores Sociais e Económicos, com ênfase especial nas áreas de Saúde, Educação e Agricultura. As propostas em desenvolvimento deverão integrar critérios de sustentabilidade ambiental, interoperabilidade tecnológica, viabilidade técnica e realismo orçamental, devendo estar alinhadas com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os requisitos da Cassa Depositi e Prestiti, bem como os marcos estratégicos do Programa Quinquenal do Governo. Durante a cerimónia de abertura, Alberto Armindo Maria Tonela, em representação do MCTD, apelou ao rigor técnico e ao alinhamento estratégico como elementos fundamentais do trabalho em curso. Reiterou a responsabilidade colectiva de assegurar que as propostas finais correspondam às reais necessidades do povo moçambicano, promovendo uma transformação digital orientada ao cidadão. Tonela sublinhou ainda a importância de adequar os conteúdos técnicos das notas conceptuais aos padrões internacionais exigidos pelos instrumentos de financiamento, assegurando a coerência com as prioridades nacionais e a resiliência das soluções propostas. Destacou que a digitalização da Administração Pública deve constituir-se como um vector de inclusão social, transparência e eficiência institucional. As actividades do seminário estão estruturadas em sessões plenárias e grupos técnicos, promovendo o intercâmbio de conhecimentos especializados entre diferentes sectores. A abordagem metodológica adoptada privilegia o debate técnico aprofundado, a partilha de experiências institucionais, a harmonização conceptual e a produção de consensos operacionais, com base em princípios de gestão por resultados. Entre os principais exercícios programados estão: revisão crítica das notas conceptuais, reformulação orçamental orientada à sustentabilidade, definição de cronogramas de execução, integração de marcadores sociais e climáticos, consolidação de subcomponentes tecnológicos, identificação dos beneficiários directos e estruturação de mecanismos de coordenação interinstitucional. O seminário conta com a participação de representantes do MCTD, do Instituto Nacional de Governo Electrónico (NAGE), do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) e do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM). Estão igualmente presentes delegações do Ministério das Finanças, do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças (CEDSIF), da Autoridade Tributária, bem como dos Ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Assuntos Constitucionais, e do Ministério da Administração Estatal e Função Pública. Participam ainda a Associação Nacional dos Municípios de Moçambique (ANAM), a Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) e o PNUD. Ao término do seminário, Moçambique deverá contar com um portfólio de projectos tecnicamente robusto, sustentável, financiável e alinhado com a visão nacional de transformação digital do Estado. Estas propostas serão, numa fase posterior, submetidas a instâncias nacionais de validação e aos parceiros internacionais estratégicos. A expectativa institucional é que os resultados deste processo representem um marco estruturante na modernização da governação pública, promovendo melhor acesso aos serviços digitais, maior inclusão digital e resiliência sistémica nos sectores vitais para o desenvolvimento do país.

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Moçambique Reforça Compromisso com a Digitalização Inclusiva em Conferência Internacional

Maputo, 4 de Julho de 2025 – O Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, procedeu esta sexta-feira, em Maputo, à abertura oficial da Conferência Internacional subordinada ao tema “Digitalização para Comunidades Inclusivas”, uma plataforma de alto nível que congrega representantes do Governo, organizações internacionais, sector privado, academia e sociedade civil. A cerimónia contou igualmente com a presença do Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, e da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi. Ao usar da palavra, Américo Muchanga afirmou, desde logo, que a digitalização é, no presente ciclo governativo 2025–2029, uma prioridade estratégica e transversal, com impacto directo na criação de riqueza, geração de emprego e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Neste quadro, valorizou a criação recente do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, por via do Decreto Presidencial n.º 1/2025, como reflexo da determinação do Governo em liderar uma transformação digital orientada, inclusiva e sustentável. Além disso, destacou o progresso que o país tem vindo a registar na adopção de soluções digitais no sector público, referindo-se à implementação de plataformas como o Portal do Governo, os sistemas electrónicos de marcação de serviços, o e-Sistafe, o e-Visa, o Sistema de Informação de Segurança Social e outros mecanismos que, segundo afirmou, têm contribuído para tornar a administração pública mais eficiente, transparente e centrada no cidadão. Contudo, reconheceu que a massificação da digitalização traz consigo novos desafios, nomeadamente no domínio da cibersegurança, da protecção de dados e da exclusão digital. Por conseguinte, sublinhou a importância de construir um ecossistema digital resiliente e confiável, onde os direitos dos cidadãos sejam protegidos. Para tal, mencionou a criação da Equipa Nacional de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRT Nacional), o estabelecimento de CSIRTs sectoriais e o lançamento do Centro de Internet Segura, como passos decisivos nesse sentido. Paralelamente, o governante anunciou a elaboração, em curso, de um conjunto de instrumentos estratégicos – entre os quais se destacam a Estratégia Nacional de Transformação Digital, a Estratégia do Governo Digital, a Estratégia Nacional de Inteligência Artificial e a Política de Governação de Dados – que, articuladamente, visam alinhar as políticas públicas às dinâmicas do mundo digital. A produção destes documentos conta com o apoio de parceiros como o Banco Mundial, a UNESCO, a UNECA e a União Africana, o que, segundo referiu, evidencia o compromisso do Governo com uma transformação digital estruturada e baseada em cooperação multilateral. Por seu turno, o Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, reforçou a visão do Executivo no sentido de que a digitalização deve ser encarada como vector essencial para a reforma administrativa e a modernização do Estado. A este respeito, defendeu que a transformação digital dos serviços públicos precisa ser acompanhada por uma reestruturação dos processos internos, sobretudo nos órgãos locais, para assegurar que a rapidez, flexibilidade, transparência e inclusão se traduzam em benefícios reais para os cidadãos. De forma concreta, Impissa identificou lacunas persistentes nos distritos, localidades e postos administrativos, nomeadamente no acesso à infraestrutura tecnológica, na conectividade e na literacia digital. Com efeito, reiterou o compromisso do seu ministério em acelerar reformas administrativas, combater a morosidade e introduzir soluções inovadoras que respondam às reais necessidades das populações. Na mesma linha, Catherine Sozi, Coordenadora Residente das Nações Unidas em Moçambique, saudou o Governo pela aposta inequívoca na transformação digital como motor de inclusão e desenvolvimento. Destacou, de forma particular, os avanços no alargamento do acesso da população à internet e a serviços digitais essenciais, afirmando que estas conquistas demonstram um claro alinhamento com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sobretudo no que respeita à equidade, inovação e fortalecimento institucional. A concluir, Sozi reafirmou o compromisso das Nações Unidas em continuar a apoiar Moçambique na consolidação de um ecossistema digital robusto, ético e acessível a todos, reconhecendo que a digitalização, quando bem orientada, tem o poder de reduzir desigualdades e transformar positivamente as comunidades. A conferência prossegue com sessões temáticas e momentos de debate multissectorial, prevendo-se a apresentação de recomendações e propostas concretas que irão contribuir para o reforço das políticas públicas de transformação digital em Moçambique, com enfoque na inclusão, na resiliência e na justiça social.

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Conferência Internacional Digitalização para Comunidades Inclusivas

O Ministério das Comunicações e Transformação Digital, em coordenação com o Programa Conjunto para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Escritório da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Moçambique — realiza, no próximo dia 04 de Julho de 2025, pelas 08h00, no Hotel Radisson Blu, na Avenida da Marginal, Cidade de Maputo, a Conferência Internacional: Digitalização para Comunidades Inclusivas. Este evento de alto nível tem por objectivo promover a reflexão e o intercâmbio de experiênciassobre o papel transformador da digitalização na melhoria da prestação de serviços públicos, noreforço da participação cidadã e na promoção do desenvolvimento local inclusivo em Moçambique. A conferência reunirá representantes de instituições governamentais, actores do sector privado, parceiros de desenvolvimento, academia, sociedade civil e especialistas internacionais. Através de sessões temáticas e apresentações de boas práticas, os participantes debaterão soluções inovadoras e estratégias colaborativas para alargar o acesso equitativo às tecnologias digitais e fortalecer os sistemas de governação digital.

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MCTD Reitera Compromisso com Soluções Digitais para uma Governação Equitativa e Resiliente

Maputo, 23 de Junho de 2023 – No âmbito das cerimónias alusivas ao Dia Internacional da Função Pública, celebradas sob o lema “Melhorar a agilidade e resiliência das instituições públicas para alcançar uma governação equitativa e responder às lacunas históricas na prestação de serviços”, o Ministério das Comunicações e Transformação Digital reafirmou o seu compromisso estratégico com a implementação contínua de soluções digitais que visam transformar a Administração Pública e elevar a qualidade da prestação de serviços aos cidadãos. Durante a cerimónia, o Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, sublinhou que a transformação digital constitui um vector fundamental da modernização da governação, promovendo maior eficiência, transparência e inclusão. Referiu que “a inovação tecnológica está no centro da nossa estratégia para garantir uma governação inclusiva, transparente e resiliente, capaz de responder aos desafios históricos com soluções sustentáveis”. O dirigente reiterou que o Ministério continuará a promover projectos estruturantes que reforcem a capacidade institucional do Estado e a inclusão digital da população. “Estamos a preparar o país para enfrentar os desafios do presente e do futuro, utilizando as tecnologias emergentes como catalisadoras do desenvolvimento social, económico e institucional,” afirmou, apelando ao envolvimento activo dos funcionários públicos na consolidação desta agenda. Como parte do programa oficial, o evento contou com a intervenção de Amós Mahanjane, convidado pelo Ministério. Mahanjane é combatente da luta de libertação nacional e foi embaixador extraordinário e plenipotenciário de Moçambique junto da República do Malawi na década de 1980. Referiu-se à sua detenção, em 9 de Maio de 1964, na fronteira de Middelburg, África do Sul, juntamente com outros 74 combatentes, no âmbito da sua participação na frente clandestina de luta pela independência nacional. Na ocasião, incentivou os quadros do Ministério a orientarem a sua acção pelos princípios do serviço público com base no interesse nacional. Ainda no mesmo contexto, o sector de Planificação e Estudos do Ministério apresentou as directrizes estratégicas do sector para os períodos da ENDE 2025–2044 e do PQG 2025–2029, com enfoque na expansão das infraestruturas de comunicações, na digitalização dos serviços públicos e na promoção de um ambiente digital seguro, eficiente e inclusivo. A implementação destas acções será monitorada conforme o artigo 79 da Lei n.º 14/2020, de 23 de Dezembro (Lei do e-SISTAFE), com base nos instrumentos de planificação PESOE e PdA. Os resultados serão reportados nos Balanços do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (BdPESOE), com avaliações periódicas ao meio e ao termo do mandato, bem como trimestralmente, semestralmente e anualmente, conforme estabelece o artigo 104, alínea h), do Decreto n.º 26/2021, de 3 de Maio. As intervenções realizadas no âmbito desta cerimónia reforçaram o posicionamento do Ministério das Comunicações e Transformação Digital como entidade-chave na condução da transição digital do país, alinhada com os princípios de governação pública moderna, orientada por resultados e comprometida com o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

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Funcionários do MCTD Celebram o Dia Internacional do Arquivo

Maputo, 09 de Junho de 2025 – A Secretária Permanente do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), Nilsa Miquidade, presidiu hoje, 09 de Junho, na Cidade de Maputo, a cerimónia de comemoração do “Dia Internacional de Arquivos”, efeméride que se realiza no presente ano sob o lema “Arquivos Acessíveis: Arquivos para Todos”. Para a celebração do Dia Internacional do Arquivo, o MCTD realizou uma palestra corporizada por três temas candentes para o funcionamento da instituição, designadamente, (i) o Estatuto Orgânico, (ii) o Sistema Integrado de Gestão Documental (SIG-DOC) e, (iii) o Sistema Nacional de Gestão Documental (e-SNGD). Durante a sua intervenção, Nilsa Miquidade, exortou à todos os funcionários, colaboradores e agentes do pelouro ministerial, no órgão central e nas instituições tuteladas, à liderar, pelo exemplo, a implementação escrupulosa dos ditames do Sistema Nacional de Arquivos do Estado (SNAE), no quadro da Era Digital em que nos encontramos e do movimento global da 4a. Revolução Industrial que vimos experimentando. A governante destacou ainda, que um dos principais mandatos governamentais é liderar a aceleração da digitalização dos serviços públicos, promover a profunda transformação de negócios e actividades organizacionais, processos, competências e modelos para potenciar totalmente as mudanças e, oportunidades proporcionadas por uma diversidade de tecnologias digitais, bem como maximizar o seu impacto acelerado em toda a sociedade, de uma forma estratégica e priorizada. A realização do evento, que teve como palestrantes: o Director do Gabinete Jurídico do MCTD, Rui Dava; Administrador Executivo da Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia, José Nhampossa; e o Director da Área Técnica do Instituto Nacional de Governação Electrónica, enquadra-se na “Semana Nacional de Arquivos”,  que decorre de 09 a 13 de Junho  no país, subordinada ao lema “Arquivos Acessíveis: Arquivos para Todos”.

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Ministro Américo Muchanga propõe centro nacional de dados forense com inteligência artificial e defende aliança institucional no combate à cibercriminalidade

Maputo, 4 de Junho de 2025 – O Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, defendeu esta terça-feira, na abertura do III Seminário Nacional sobre Cibercriminalidade, a criação de um centro de dados forense nacional, dotado de sistemas de inteligência artificial treinados para detecção automatizada de padrões criminosos, como medida estratégica para reforçar a capacidade de resposta do Estado face ao avanço da criminalidade digital. No seu pronunciamento de abertura, o governante sublinhou que o Ministério das Comunicações e Transformação Digital se posiciona como parceiro técnico e institucional do sistema de justiça, assumindo-se como agente activo na formulação de mecanismos regulatórios, quadros de competências especializadas e estruturas de coordenação intersectorial no domínio da cibersegurança. “A tecnologia deve servir à justiça — nunca o contrário. Cabe a todos nós, engenheiros, juristas, magistrados, investigadores e académicos, garantir que a inteligência artificial esteja integralmente ao serviço da legalidade, da transparência e da protecção dos direitos fundamentais”, afirmou o Ministro Muchanga. O dirigente defendeu igualmente o estabelecimento de parcerias estratégicas entre universidades, centros de investigação e empresas tecnológicas, com enfoque no desenvolvimento de soluções científicas aplicadas ao ecossistema jurídico-digital. No seu entender, tais alianças permitirão ao país posicionar-se de forma mais robusta na antecipação, identificação e mitigação de riscos cibernéticos, nomeadamente os associados à criminalidade organizada e à utilização indevida de tecnologias emergentes. Sob o lema “Combater o Crime Organizado na Era da Inteligência Artificial”, o seminário, de carácter técnico-jurídico e institucional, decorre em Maputo e reúne durante dois dias um conjunto alargado de magistrados judiciais e do Ministério Público, peritos forenses, engenheiros de sistemas, reguladores, operadores de telecomunicações, académicos, organismos internacionais e representantes da sociedade civil. Na qualidade de anfitrião institucional da componente judicial, o Procurador-Geral Adjunto da República, Taibo Mucobora, saudou a participação do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, sublinhando a importância da transversalidade das políticas públicas no enfrentamento do cibercrime. “O cibercrime tem-se expandido com a utilização de inteligência artificial para conceber ataques cada vez mais sofisticados. Ferramentas como software malicioso adaptativo desafiam os métodos tradicionais de investigação, comprometendo a rastreabilidade dos autores e ampliando o número de vítimas,” declarou o magistrado. Mucobora destacou os marcos já alcançados por Moçambique no plano legislativo, incluindo a aprovação da Lei das Transacções Electrónicas (n.º 3/2017), a tipificação de crimes informáticos no Código Penal (em vigor desde 2019) e a adopção da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (Resolução n.º 5/2021). Contudo, alertou para a necessidade de aperfeiçoar o quadro normativo internacional, com destaque para a ratificação da Convenção de Budapeste sobre o Cibercrime e da nova Convenção das Nações Unidas sobre Cibercriminalidade (2024). “Estas convenções constituem plataformas jurídicas essenciais para a cooperação internacional em investigação penal, partilha de inteligência digital, combate ao financiamento do terrorismo e repressão ao branqueamento de capitais em ambiente virtual”, reiterou o Procurador-Geral Adjunto. Ao longo do evento, serão discutidos temas como a regulação da inteligência artificial no sistema judicial, cooperação judiciária em rede, segurança de infraestruturas críticas, respostas legislativas à engenharia social digital e fortalecimento institucional de unidades de investigação criminal cibernética. Com o encerramento previsto para amanhã, o III Seminário sobre Cibercriminalidade visa culminar com recomendações técnicas e propostas normativas concretas, que servirão de base para reforçar a arquitectura nacional de prevenção, dissuasão e repressão dos crimes tecnológicos, garantindo uma abordagem multissectorial e juridicamente alinhada com os desafios contemporâneos da transformação digital.

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Governo de Moçambique Acelera Conectividade: 310 Escolas com Internet e 9300 Computadores até o Fim do Ano

Maputo, Moçambique – Num movimento estratégico de modernização do sistema educativo e promoção da inclusão digital, o Governo de Moçambique, por meio do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), garante que até ao final do ano, 310 escolas em todo o território nacional estarão equipadas com acesso à internet e receberão um total de 9300 computadores. A medida enquadra-se no programa Internet para Todos, um ambicioso projecto que visa assegurar a conectividade universal em Moçambique até 2030. Falando durante uma entrevista, o Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, afirmou que 210 escolas já foram beneficiadas com ligação à internet, estando previstas mais 100 instituições educativas a serem conectadas até ao fim do ano. “Este processo é parte do projecto Internet para Todos, que prevê, até 2030, garantir acesso universal à internet em Moçambique, começando com sectores-chave como a educação”, destacou. O plano contempla igualmente a distribuição de 9300 computadores às escolas abrangidas, numa média de 30 computadores por instituição. O objectivo é dotar as escolas de meios tecnológicos adequados ao ensino moderno, com especial ênfase na inclusão digital de alunos e docentes em zonas periféricas e rurais, tradicionalmente com menor acesso a recursos informáticos. O Ministro Muchanga sublinhou que a iniciativa representa um investimento estruturante com impactos duradouros para o país. “A conectividade é a base para a transformação digital, e estamos comprometidos em garantir que as futuras gerações estejam preparadas para o mundo digital. Esta acção representa uma ponte entre a educação convencional e as exigências da sociedade digital do século XXI”, referiu. O projecto conta com o apoio de parceiros com os quais o governo está a trabalhar para expandir a rede de escolas conectadas, com a meta de alcançar 1000 escolas até ao final do presente quinquénio governativo. “Estamos a criar as bases de uma educação digital inclusiva, equitativa e com visão de futuro”, afirmou o Ministro. Esta ofensiva digital integra-se no plano nacional de desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como ferramentas para o crescimento inclusivo e sustentável. Ao promover o acesso equitativo ao conhecimento, a proposta visa não apenas melhorar os índices de qualidade do ensino, mas também criar oportunidades para que jovens moçambicanos adquiram competências digitais que aumentem a sua competitividade no mercado global. As 310 escolas beneficiárias deverão funcionar como polos de excelência e inovação tecnológica, promovendo metodologias pedagógicas mais interactivas e eficientes. A expectativa do MCTD é que estas instituições se tornem modelos replicáveis em todo o país, reforçando a aposta estratégica do governo na digitalização da educação como alicerce do progresso nacional. Com este avanço, Moçambique posiciona-se como um dos países africanos a adoptar de forma activa políticas públicas de inclusão digital voltadas para a juventude, reiterando o compromisso com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, nomeadamente o ODS 4 (Educação de Qualidade) e o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura).

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Com foco na Transformação Digital, Decorre a 12a. Edição da MozTech

Maputo, 28 de Maio de 2025 – O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salimo Cripton Valá, presidiu hoje, 28 de Maio, na Arena 3D na Cidade de Maputo, com a abertura  da, a expo digital de Moçambique. O evento vai discutir matérias da actualidade tecnológica, com destaque para os temas ligados a Inteligência Artificial, Transformação Digital e Cibersegurança. De acordo com o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salimo Cripton Valá, a transformação digital esta na agenda de governação do país, tendo sido definida como prioritária com o objectivo de responder às necessidades urgentes e críticas da população moçambicana, em particular dos jovens, no que diz respeito à criação de riqueza, geração de emprego, promoção da produtividade e competitividade, e desenvolvimento socioeconómico no geral. Durante o Discurso, Salimo Vala, elencou alguns eixos estratégicos da transformação digital no país, que passam por garantir a conectividade através da expansão de infraestruturas digitais para alcançar todas províncias; melhorar os serviços públicos assegurando que o cidadão é servido a partir do local onde vive, para isso é preciso digitalizar, inicialmente, sectores estratégicos como educação, saúde, justiça, registos e notariados e identificação civil; e por fim fortalecer as instituições nacionais, assegurando a estreita coordenação entre ministérios, agências e parceiros de cooperação, para garantir a implementação de um processo de transformação digital inclusivo, holístico e sustentável. O Ministro disse ainda que a Inteligência Artificial (IA) tem ganhado força no cenário global, destacando o potencial e as soluções adaptadas às necessidades locais que daí possam advir, com destaque para o uso da IA na agricultura, ajudando os agricultores a prever padrões meteorológicos e optimizar os rendimentos das colheitas. Ou na saúde, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precisos, mesmo em regiões remotas.   Por seu turno o Presidente do Conselho de Administração do grupo SOICO, Daniel David, destacou a importância dos temas a serem apresentados em palestras inspiradoras, workshops práticos e exposições inovadoras, por forma a se criar novas ideias, construir parcerias e descobrir soluções criativas para os desafios enfrentados. David, destacou ainda o apoio do Governo de Moçambique pelo incentivo ao sector privado, pelo apoio e participação no MozTech. A margem do evento que se realiza até o dia 30 de Maio, decorre uma exposição que reúne startups e empresas do ramo das tecnologias de informação e comunicação (TICs), e instituições públicas que prestam serviços ligados as TICs.

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